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Tendências do futuro para o consumo no varejo: o que há de novo no mercado?

Tendências do futuro para o consumo no varejo: o que há de novo no mercado?

Confira as principais tendências de consumo no varejo: retail media, omnichannel, live commerce e muito mais!
09/05/2024 6 minutos de leituraPor Lorena Severino

Mais de um trilhão e meio de reais. Esse é o valor que os varejistas deixam de ganhar a cada ano por não incorporarem soluções de Inteligência Artificial aos seus negócios. 

O dado assustador é do Google Cloud no Brasil, e demonstra o quão importante é a constante atualização para o setor. Isso pois o consumo no varejo é muito dinâmico – o que não significa, entretanto, que não existam previsões de comportamento dos consumidores e tendências que definitivamente guiam o mercado.

Assim, com o avanço de novas tecnologias e comportamentos de compra cada vez mais traduzidos para um português claro, as maneiras emergentes de consumir e interagir com os produtos tornam-se o foco principal de qualquer varejista preocupado com o futuro. 

Além disso, a pandemia de Covid-19 também alterou o comportamento social e essas relações de compra e venda. Isso impactou varejistas por todo o globo.

Atualmente, os consumidores esperam por uma experiência de compra personalizada e com os canais conectados. Com isso em vista, confira abaixo o que o consumo no varejo reserva como tendências para o futuro!

Online ou offline? Omnichannel!

Preços de um lado, a possibilidade de experimentar os produtos de outro. Segundo uma pesquisa realizada pela Dito e pela Opinion Box, esses são os principais motivos pelos quais o consumidor escolhe por uma compra online ou offline, respectivamente.  

Entretanto, por que não optar pelos dois? A mesma pesquisa revela que 84% dos consumidores gostam que lojas físicas e online estejam integradas, e a esse fenômeno damos o nome de omnichannel.

O omnichannel, apesar de já conhecido no setor varejista, não deixa de ser uma tendência por seus inúmeros benefícios. A personalização de toda a jornada e experiência dos clientes estão em primeiro lugar como um dos fatores significativos para que os consumidores optem por esse tipo de compra. 

Além disso, a conveniência gerada pela possibilidade de realizar a compra online, evitar filas e apenas retirar o produto, por exemplo, também aumenta a satisfação de quem compra.

O caminho contrário também é válido: é possível experimentar o produto na própria loja antes de realizar a compra. Desse modo, o consumidor tem a plena certeza de que quer aquele item. 

Para as empresas, essa estratégia de melhorar a experiência a partir de dados do histórico de buscas dos clientes pode aumentar o número de vendas exponencialmente. Dito isso, flexibilidade é a palavra de ordem para o omnichannel.

O Retail Media e o consumo no varejo

Setenta e cinco bilhões de dólares. Esse é o lucro estimado para os próximos 5 anos que os Estados Unidos devem acumular por conta do Retail Media, segundo estudo do BCG com o Google. O Retail Media é a publicidade executada nos canais de venda ou espaços publicitários do varejo que revela-se como uma estratégia sem igual. 

Seu grande diferencial reside na habilidade ímpar de empregar dados comportamentais de compra, engendrando anúncios verdadeiramente personalizados, perfeitamente sintonizados ao exato momento em que o shopper realiza suas compras. Assim, sua mensurabilidade confere à estratégia um patamar de eficácia inigualável.

O sucesso dessa estratégia se baseia em seus anúncios direcionados para um público altamente segmentado em sites ou apps dentro de sua rede, o que é feito através de dados de compra prévios dos consumidores. Para estes, entrega-se conteúdos de qualidade e relevância. 

Esse conteúdo interativo, publicitário e promocional é uma nova tendência que pode ser traduzida em uma nova fonte de receita para o consumo no varejo. Como? Você pode entender ainda mais sobre as formas de aumentar seus lucros com essa nova onda no material exclusivo Retail Media: Prepare-se para a nova onda.

O social commerce e as redes sociais

Facebook, Instagram, WhatsApp, YouTube… As chances de você já ter comprado algum item ou serviço por conta dessas redes sociais são altíssimas. 

No social commerce, os consumidores adquirem produtos diretamente por conta das redes sociais, ou ainda podem ter sido impulsionados a comprar por meio delas. De todo modo, a integração entre o online e essas mídias sociais é o que permite a descoberta de novos artigos. 

Nesse sentido, as redes sociais atuam basicamente como um canal de vendas. O marketplace do Facebook é um ótimo exemplo dessa tendência: você não precisa se cadastrar em um outro site como o Mercado Livre para vender um produto, basta postar com sua conta pessoal e em questão de minutos toda uma rede de conhecidos dos seus conhecidos verá o anúncio.

Outro exemplo de como o social commerce pode atuar é na venda por influência, aquela não diretamente ligada à compra por um canal, mas sim por causa e efeito. 

A hashtag #TikTokMadeMeBuyIt, traduzida literalmente para #TikTokMeFezComprar pode explicar bem essa relação. Ela se tornou uma nova forma de descobrir produtos populares e com avaliações positivas, bem recomendados por outros usuários. 

O fenômeno é uma tendência popular no aplicativo – e não só nele. Esse efeito deve chamar a atenção dos varejistas por sua relevância na comunidade, que é uma das que mais crescem e influenciam outras atualmente. A sua empresa já tem uma conta no Tik Tok?

Inclusive, as redes sociais são um exemplo de tipo de mídia offsite, ou seja, fora do ambiente do varejista. No Retail Media, esse tipo de canal traz inúmeras possibilidades ao criar campanhas direcionadas para redes sociais, que são mensuradas de ponta a ponta.

Live commerce: a compra ao vivo

O live commerce consiste na compra ao vivo através de redes sociais. Em muitos aspectos é parecido com o social commerce, de modo que são complementares, apesar das abordagens distintas. 

Na verdade, o live commerce pode ser considerado, inclusive, uma estratégia de social commerce. Enquanto este integra recursos de compras dentro das plataformas de mídia social, aquele é uma forma de comércio em tempo real, realizada exclusivamente através de transmissões ao vivo.

O live utiliza-se da audiência online para que vendedores mostrem os detalhes dos produtos. A interação com o apresentador e a realização das compras acontece na hora mesmo. Este é, aliás, o intuito principal deste senso de urgência criado pelo contexto. 

Além disso, enquanto que no social commerce as ofertas de produtos estão na linha do tempo dos usuários, no live commerce cria-se todo um ambiente propício para a venda, que envolve e abraça o consumidor. 

E é principalmente por este motivo que esta é outra tendência para o consumo no varejo: a compra se torna ainda mais envolvente e irresistível. E o que todo varejista almeja? Uma abordagem envolvente, que exalte as qualidades de seus produtos. Assim, o varejo do futuro será uma simbiose entre a inovação tecnológica, a responsabilidade social e a conveniência omnicanal. 

Você já conhecia essas novidades do varejo? Já trabalha com alguma delas? Aproveite para se aprofundar nas tendências de mercado e compreenda qual é o impacto do fim dos cookies no varejo!

Lorena Severino

Especialista em Marketing, com forte atuação na criação de conteúdos relacionados ao varejo brasileiro.

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